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sábado, 21 de fevereiro de 2015

Pedaço de chão, bocado de ar



Há dias em que somos pedaços de chão, um grão de areia ou uma grande parte do mar. 
Montanhas que aparecem. 
Farpas bicudas num nevoeiro cerrado ou paisagem de um paraíso encontrado. 
É estar na hora da espera por braços desatados. 
De rima fácil em rima portátil nos tropeções pobres que se desmancham em emoções. 
Nāo fazer ideia. Não façam ideias. 
Disparar. Metralhar. Lançar-me em voos. E aterrar sempre neste lugar.
Lugar certo, incerto. Vazio, cheio. Perfeito. Desfeito.
Deve estar tudo certo, mesmo quando achamos não estar. 

Saudades de escrever. Saudades de vos contar.
Deve estar tudo certo. Mesmo quando parece nāo estar.

Na foto, com o meu irmāo, que desde sempre é o exemplo certo do que é tomar conta.
O saber dar a māo. Miguel estás sempre no meu coraçāo.



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