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quarta-feira, 23 de julho de 2014

Entretanto Vivemos



Estes dias tenho viajado pelo sorriso da minha filha, o amor do e pelo pai dela, a nostalgia de Londres, dos filmes, dos sonhos, dos amigos que lá deixei, dos festivais de cinema, da emigraçāo, da distância... Mas acima de tudo tenho viajado pela idade avançada das minhas avós e o contraste gritante da velhice com a infância. 

Agora que é tudo tāo mais intenso e sensível. O perfeito tornou-se perfeitíssimo. O triste passou a trágico. Disse, digo e escrevo vezes repetidas que tenho vivido muito e sempre intensamente.  Agora ainda mais. 
Ver um filho crescer torna-se no maior e mais completo plano de vida de sempre. A par disto crescem connosco alguns medos e a tristeza amputada de algumas inevitabilidades. 
Os contrastes fazem-se ainda maiores. Percebemos que a vida começa e termina quase no mesmo sítio. Entretanto vivemos. 

Entretanto vivemos. 

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